Melhor que criticar e desdenhar é compreender e ajudar a crescer.
Você precisa ter compaixão pelo ser humano e verificar a situação caótica em que ele se encontra, não obstante as melhorias tecnológicas e os prazeres consumistas ao dispor. Onde é que as fugas o podem levar?!
Você precisa saber que a satisfação verdadeira, aquela imponderável paz que sossega o coração e bane de uma vez por todas a necessidade de fuga viciosa, está tão perto que, espantosamente, não há espaço algum entre ela e o você essencial. Na tentativa de buscar a felicidade que está ao alcance da perceção, vocês a afastam pelo pensamento defeituoso e pelo medo da aceitação do encontro com vocês mesmos.
Você ama outra pessoa quando a vê como ela é no momento. Quando a compreende e não a julga superficialmente. Se ela dorme psiquicamente, não entende a si mesma e tateia na sua obscuridade, pensando e agindo de acordo com a baixa compreensão em que se encontra. Para sair desta situação, ela tem de se sacudir e ver o estado deplorável em que está, olhando-se com imparcialidade, sem julgamento ou condenação. A própria auto-observação imparcial das imperfeições abre caminho para o banir das mesmas e conduz ao renascimento espiritual autêntico de que não há paralelo.
Morrer para si mesmo, para o que está cristalizado, abre espaço para o nascer glorioso que é tão belo, poderoso, moral, decente e bom que vocês não mais precisam fugir ao tédio (por que já extinto) nem gastar dinheiro desnecessariamente para preencher um vazio insaciável.
Só a plenitude de Deus em nosso coração é a solução para a paz e contentamento.