É bom e necessário fazer, um pouquinho que seja, os exercícios de meditação específica, pontual e diariamente, com fervor e profunda dedicação, deixando tudo o mais em segundo lugar.
A vida mística autêntica não tem fim, vai de degrau em degrau. Se tivermos zelo a sério, pomos todas as coisas em ordem começando pelas mais importantes, as quais são o suporte das outras. O mais importante é a autorrealização, ou mais precisamente, a realização divina em nós.
É preciso combater a preguiça e trabalhar com afinco para se ter a perceção da Verdade. Assim, saberemos cuidar do que deve ser cuidado. A Verdade não nos dá mais que aquilo que podemos suportar e nem nos exige o impossível. Ela nos leva de patamar em patamar permitindo-nos descansar um pouco em cada um deles.
Trabalhemos por nós mesmos e em nós mesmos como um escultor talhando um mármore bruto desejando que saia dele uma obra genial apta a ser contemplada por todos. Vocês, cara leitora e leitor, são o artífice e a obra. Ninguém pode nem o fará por vocês. De modo semelhante, «todos têm que correr em seu próprio benefício». Queremos saber a Verdade? Só lhe daremos verdadeiro valor se a descobrirmos com nosso próprio esforço e pessoalmente. Uma vez descoberta, se tornará nossa, desde que não formemos o sentido de posse ou de propriedade, mas como Presença Íntima, cálida, carinhosa e sagrada.
Se queremos que o Senhor nos ilumine e ajude temos que nos ajudar e livrar da maldade, violência e erros internos - «ervas daninhas que Ele não plantou» - até que sejamos como um espelho límpido capaz de refletir a beleza, sabedoria, mansidão, pureza e o Seu amor.
Não basta rezar e pedir se, paralelamente, damos guarida aos erros e velhos hábitos. Resistimos à separação destes por nos proporcionarem uma falsa sensação de vida, mas quando se tornam insuportáveis não temos outra opção senão os largarmos. «Suponhamos que você está doente por tomar água suja: não basta desejar a saúde, tem de deixar de tomar água suja. Ora, pensamentos de ódio, ira, inveja, medo, ciúme e descrença, são água suja que polui a sua mente e gera distúrbios no corpo.» (Lauro Trevisan). Temos que ser valentes guerreiros e não dar tréguas ao que é pernicioso e que impede a expansão da plenitude.
É bom não olhar para trás, não desejar o passado, temendo o novo. Entre o velho e o novo há um vazio instantâneo e aparente que é preciso enfrentar, vencendo-o. De cada vez que avançamos um pouco no Caminho é necessária coragem, paciência e intrepidez para sofrer o abandono do velho e sem valor, permitindo a revelação do Novo. Já livres, não mais nos lembramos da falsa dor, porque a luz ainda brilhará. .
Não basta rezar e pedir se, paralelamente, damos guarida aos erros e velhos hábitos. Resistimos à separação destes por nos proporcionarem uma falsa sensação de vida, mas quando se tornam insuportáveis não temos outra opção senão os largarmos. «Suponhamos que você está doente por tomar água suja: não basta desejar a saúde, tem de deixar de tomar água suja. Ora, pensamentos de ódio, ira, inveja, medo, ciúme e descrença, são água suja que polui a sua mente e gera distúrbios no corpo.» (Lauro Trevisan). Temos que ser valentes guerreiros e não dar tréguas ao que é pernicioso e que impede a expansão da plenitude.
É bom não olhar para trás, não desejar o passado, temendo o novo. Entre o velho e o novo há um vazio instantâneo e aparente que é preciso enfrentar, vencendo-o. De cada vez que avançamos um pouco no Caminho é necessária coragem, paciência e intrepidez para sofrer o abandono do velho e sem valor, permitindo a revelação do Novo. Já livres, não mais nos lembramos da falsa dor, porque a luz ainda brilhará. .
