Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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terça-feira, 23 de julho de 2013

O QUE FAZER CONSIGO QUANDO NÃO SOUBER O QUE FAZER

A causa do sofrimento humano é a ignorância. A solução é a abertura dos olhos para a luz.
Não saber o que fazer consigo não constitui problema. A inquietação apodera-se de você quando procura freneticamente fugir desse estado. O eu pessoal apresenta-lhe várias hipóteses de fuga, todas elas erradas e contraditórias. Se permanecer nesse estado sem buscar solução alguma, ela surgirá com tranquilo e soberano poder pelo Eu Cósmico. É como se você se abstivesse, se aquietasse humilde e confiadamente: assim, ela vem, acompanhada de alívio, proporcionada por uma força muito maior que a força humana, justa, boa, amorosa e belíssima.
Constantemente você se tem perguntado: «Para onde quer que vá, esta dor me persegue!» Isso acontece porque  faz com ela o que não deve, respondendo-lhe de forma habitual, sistematicamente mecânica, baseada em respostas padronizadas, memorizadas.
Não há solução humana para o problema de infelicidade humana, isto porque não é possível ser perfeito neste nível, visto ele ser transitório, uma ponte de passagem. A perfeição que se pode e deve atingir humanamente, ainda é acompanhada de inquietação. A solução terá de vir de um nível incomensuravelmente mais alto e definitivo, que está ao nosso dispor, mas não o podemos exigir, mandar nele, lutar contra...
Precisamos de virar os olhos para a luz que nunca deixa de brilhar. Constantemente somos inspirados pelos seus raios que procuram orientar, tranquilizar e curar. Porém, o nosso egoísmo e consequente separatividade não permite que sua ação benéfica nos atinja e, por isso, surge a infelicidade. Temos o exemplo do Sol, a título de comparação, que envia sua luz e calor para a Terra, mas não pode impedir que, temporariamente, uma nuvem interrompa sua ação.
O homem não está só. A Realidade e ele são Um, desde que se disponha a realizar Isso. 
Não basta falar sobre, é preciso ser.
Abrindo os olhos para a luz, o homem eleva-se e é elevado da infeliz normalidade humana, contempla a Realidade, e fica a saber, intuitivamente, que há muito nobre trabalho a fazer e qual sua parcela de participação na Criação. Só isto o sossega e enobrece.