Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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domingo, 31 de dezembro de 2017

RELIGIÃO E FILOSOFIA MÍSTICA

Um ensinamento autêntico e completo, comporta a devoção ou sentimento religioso e o autoconhecimento ou análise psicológica. Esta complementaridade não pode ser dissociada, mas caminhar par a par no caminho de libertação ou ascensão.
Um místico, a caminho da santidade precisa não só de amar o Ser, assim como de conhecer-se. Sem isto não há verdadeira religiosidade da qual resultam as virtudes e o poder sereno. No místico autêntico, todas as potencialidades brilham em simultâneo.
A autenticidade religiosa e mística liberta o praticante do excesso cerimonial, que é a forma exterior do culto religioso, a expensas do misticismo, que é o essencial.
Sem conhecimento de si mesmo, o santo extravia-se. E sem santidade, o místico torna-se demasiado mental no qual falta a sensibilidade de coração, condição necessária para que crie empatia com os demais. Podemos resumir, dizendo: não basta ser santo, mesmo consagrado, se este não for psicólogo e filósofo. Se não souber defender-se das tentações dos sentidos, dominando sua mente. Mente e coração, sabedoria e devoção precisam de se harmonizar e trabalhar em conjunto de maneira que se forme o homem realmente bom.
O homem cósmico, é o Verdadeiro Homem, no qual santidade e harmonia psíquica se adequam e complementam.
As verdades eternas não podem estagnar e serem tomadas como definitivas, mas ser o que vem a ser. Sem isto, cria-se o dogmatismo religioso, ou o fanatismo místico, que levam ao conflito, criando divisões e impossibilitando um ecumenismo profundo.

sábado, 9 de dezembro de 2017

SEM CRISE ASSUMIDA NÃO HÁ RENOVAÇÃO

Sabemos que tudo está bem, ou tudo está assim, assim?!
A maioria agacha-se atrás de muralhas defensivas, pensando que o problema é do outro.
Não sejas luz forçada para ninguém: sê luz para ti mesmo.
Não celebres, consecutivamente, o nascimento de ninguém: nasce tu.
Tu não precisas de ser grande, mas de ser tu mesmo.
O mundo não precisa de imitações, mas de renovações saídas da morte do que é velho.
O terceiro milénio não pode prosseguir com o velho paradigma: são precisos novos materiais. As crises consecutivas, e cada vez mais aflitivas, são disso prova.
Há algo de realmente belo escondido numa crise, seja ela individual ou coletiva, mas é preciso aceitá-la, suportá-la e amaciá-la até que rebente, ou se dissolva, tornando tudo saudável e pondo à vista a beleza inefável, vivente e reluzente.
Antes que tudo aconteça à escala global o homem, a nível individual, precisa responsabilizar-se por suas crises em vez de as plasmar na globalidade. Alguns já estão a fazer isso, já deitaram mãos ao trabalho. E você? Quer dar a sua contribuição?
Não basta olhar para trás saudosamente. Isso é estagnar. Não basta querer morrer para fugir ao problema, pois a crise vai consigo!
Mulher: " liberta a leoa que há em ti "
Homem: liberta o leão que há em ti.
Mas assumam, pela virtude, o controle. Não deem rédea solta. 
Vivam com fé, brandura, alegria e poder..