Quando somos falsos, o nervosismo é nossa punição.
Ao vivermos verdadeiramente, isto é, de acordo com a natureza divina, a paz é o melhor prémio, e todo o organismo trabalha em harmonia. O homem interno e o externo não são dois, mas o único e o mesmo.
Ao assumirmos o que realmente somos, com coragem, alegria e determinação, não nos punimos, mas nos agraciamos e bendizemos, e o mundo concorda e concorre com esses benefícios.
Não fiquem à espera que surja o momento oportuno para serem felizes. Vivam agora, pois não há empecilho algum a essa vivência. Todo o entrave é auto - imposto.
A Vida flui. Flua com ela. Eleve-se, e fluirá. Há sempre uma maneira, se não se apegar à monotonia.
Quanto mais formos, mais viveremos, e não há melhor coisa que é viver. Vivendo, não pensamos em carência, derrota, negativismo, doença e velhice, porque estamos acima de tudo isso.
Há dias, num centro comercial, um antigo amigo cumprimentou-me calorosamente, dizendo: «Os anos não passam por si!» Antes que ele concluísse, cumprimentei-o do mesmo modo, e a meu jeito, isto é, espontânea e naturalmente. As coisas simplesmente aconteceram.
Quando damos uma oportunidade à paz e à naturalidade, sentimo-nos mais leves e fluidos.
Ninguém tem poder para o punir, se você abolir a autopunição. Sendo livre, não tem o mínimo de inclinação ou desejo de magoar ninguém, por ser autossuficiente.
Se for capaz de ser responsável por sua felicidade, isso quer dizer que é feliz a qualquer momento.