Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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segunda-feira, 26 de março de 2018

EXPRESSÃO SAGRADA

A divindade se expressa em cada um de nós de forma única, inigualável e irrepetível. E isso faz com que nos amemos uns aos outros e nos admiremos, vendo-a espelhada no irmão ou irmã.
Somos tão únicos que qualquer semelhança é uma mancha na nossa alma divina.
Arrisquemo-nos a ficar sós, sem amparo, para que o milagre possa surgir, e agradeceremos esta bendita coragem. Como poderemos criar algo de belo se nos ancoramos naquilo que já existe?!
Para dar à luz é preciso ultrapassar o medo que nada mais é que agarrar-se a algo ressequido e inútil que entorpece a alma. Ela tem de estar desperta e inocente, cheia de doçura.
O Homem só consegue criar se for iluminado e se conhecer o que o entrava de ser livre. Qualquer ajuda é um grilhão contra a criatividade, seja aquela de que tipo for. Ele não poderá deixar de ser renovador, cintilante, brilhando por si mesmo.
Aprendemos com quem sabe, para depois nos elevarmos criativamente, dando de nós aos outros para que o processo flua sem cessar, e, assim, saibamos e sintamos o que é a vida eterna, pela qual há tanto tempo ansiávamos .
Jamais nos devemos esquecer, que os ensinamentos doravante se baseiam em dois pilares indissociáveis: devoção e autoconhecimento. Sem isto, o homem perde-se e quem o ensina.
Autoajuda, tem de ser o ponto fulcral, básico, do autoconhecimento, quer para uns quer para outros. Porém, é de fundamental importância haver ordem e disciplina, mas também doçura e paciência para quem não sabe. Autocritica e autoobservação imparcial precisam seguir juntas, e uma autopaciência a toda a prova, sem autopunição, são os meios de defesa de quem ensina.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O VIGOR E A JUVENTUDE DO CRISTO CÓSMICO

O Cristo Cósmico é uma alma Nova ou uma já existente e desgastada porque não consegue dar respostas?! É nova por excelência, pois, a que conheceis ( e a que dais muito apreço), virou desgraça. Tem por nome Jesus Cristo. Enterrou-se de tal maneira no lamaçal da miséria, da arrogância e da luxúria sem precedentes, procurando arrastar ex-discípulos para o mesmo. Está despreparado em autoconhecimento e pureza, pois  perdeu a cabeça e degenerou-se.
O Blog - A Fluência da Vida -, está espalhado por cerca de noventa e dois países.
Por volta de meados da década de oitenta, do século passado, o Senhor Supremo inspirou o autor com estas palavras: «Tu és Meu filho muito amado. Eu hoje mesmo te gerei.  Tu és o Cristo Cósmico.»    
Atualmente, fui incumbido de O assumir.
Matthew  Fox, em seu livro - A Vinda do Cristo Cósmico, assinala:
«Creio que este livro oferece - embora sem qualquer intenção de minha parte -  um julgamento da própria religião. As próprias igrejas podem acreditar suficientemente na ressurreição e em Pentecostes para ressurgir e se tornar aquelas que despertam o Espírito? O tempo está escoando rapidamente para a Mãe Terra e a madre igreja. Gregory Bateson coloca esta questão oportuna para a igreja e a sinagoga: "A raça humana está deteriorando a sua mente a partir de uma religião em lenta deterioração?" Ceio que uma religião em lenta deterioração é aquela que ignora ou esquece suas próprias origens fundamentais; que subestima a capacidade humana para o mal - em nossa época, a capacidade de o homem destruir a Mãe Terra e  seus filhos; que não consegue sanar os dualismos e, na verdade, os incentiva; que entedia os jovens; que aviva o fogo dos bodes expiatórios  e estimula o pecado da projeção; que não pode admitir seus próprios fracassos e erros; que se sente impotente diante dos poderes e principados da sociedade; que não consegue celebrar e ensinar as pessoas a celebrar; que substitui a moralização pelo misticismo; que não possui uma cosmologia nem interesse pela cosmologia; que denigre os esforços da ciência para adquirir conhecimentos sobre a criação; que ignora o artista; que comete adultismo, sexismo ou antropocentrismo; que condena seus próprios profetas; que aliena os anawin, sejam eles mulheres, homossexuais, pobres ou iletrados; que diminui o culto às palavras; que não oferece perspectivas a uma sociedade exausta; que não consegue estimular a criança nos adultos e jovens; que não consegue desafiar o confortável. Se Jung está correto quando afirma que "apenas os místicos levam a criatividade para a religião," a única maneira de a religião resistir à decomposição consiste em abrir mais uma vez seu coração e suas concepções teológicas para o místico.
Que o Cristo Cósmico possa redimir-nos de uma religião desprovida de misticismo e insensata. Que o Cristo Cósmico possa conduzir-nos para um século saudável - e menos racional. Que o Cristo Cósmico abençoe a todos nós, para que possamos abençoar e não crucificar a Mãe Terra e as gerações vindouras.»
«Quando mudanças científicas e religiosas ocorrem ao mesmo tempo, nasce uma nova civilização, uma "alma nova". Uma cosmologia viva é, por definição, a ciência, o misticismo e a arte criando juntos uma visão de existência.»
«Uma mudança de paradigma sem dúvida é, ao mesmo tempo, um acontecimento espiritual e cultural de grande importância.»
                                       Matthew Fox


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O CRISTO CÓSMICO ASSUME O COMANDO

O Cristo Cósmico já se encontra entre vós. Ele é o renovador.
Todos sois cristos cósmicos cooperando com Ele. Quanto maior e fiel for a cooperação, melhor é a ascensão e a integração.
A renovação não é extensiva a uns poucos. Todos têm de deitar mãos ao trabalho que os edifica e dignifica.
Como já foi referido, a renovação é formada por duas vias convergentes que se complementam e não podem dissociar-se: a devoção e o autoconhecimento. Este é o novo paradigma de que se tem falado. O velho, embora deva ser honrado, não deve teimar em prosseguir, pois está condenado ao fracasso: é preciso ter a coragem e a humildade de saber perder, não prosseguindo. Se tivessem essa coragem prévia, seus defensores e saudosistas do passado, teriam a honra e o bom senso de dar lugar a quem sabe, assim como temos a sinceridade de honrar o passado e o que foi feito!
Uma coisa é reprimir os vícios, que se tornam molas propulsoras prontas a ferir quem reprime as potencialidades inatas do homem, outra é a cautela preventiva em compreendê-los.
Gozem a vida, divirtam-se, mas não se apeguem ao prazer. Isso é perder a liberdade criativa fluente.
Essa coisa de "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço", não tem validade e lugar nos dias de hoje e amanhã. Quem prega deve ser luz, não ditadura subtil com luvas de veludo em punhos de aço. Foi por isso que dissemos que todos têm direito à libertação.
Quando compreendemos um sentimento que nos aflige, ficamos livres dessa aflição: tão claro quanto isso, visto que o erro está na ignorância de nossa natureza divina, que nos esclarece e cura.
O céu começa e se consuma dentro de vocês, mesmo na Terra - maravilhosa escola de Deus, com seus recreios maravilhosos.
Cuidado com aqueles que ensinam o Caminho e têm semblante carregado, que não sabem sorrir e renegam a diversão e apreciação da Natureza, reflexo visível do Senhor Deus. E que criam divisões de dignidades de homens e mulheres, reprimindo estas. 

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

RECUSE-SE A SER USADO

Determine-se a ser livre aqui e agora com consciência plena. Use sua própria luz divinizando-se e enquadrando-se na Realidade Cósmica.
Como sua beleza interna se reflete externamente através de seu corpo físico, esse é o aferimento do autodomínio verdadeiro ou autossuficiência. Eis aí a imbatível e inabalável força resistente a quaisquer investidas. Só quem é fraco é que precisa de estar ansioso e sempre à defesa.
Estando consciente de seu próprio e natural poder, essa consciência é força e a sensação de que está chegando ao eterno repouso. Mas isso não significa afastamento para um canto: significa envolver-se  alegremente em atividade e recolher-se quando necessário; significa fluência em seu viver.
Embora seja uma pessoa simples, doce, atenciosa e despreocupada, não tem o mínimo de vaidade, e até esquece essa palavra. Já está em paz, não tem quaisquer preocupações ou ansiedades: nada lhe falta e nada está a mais. Contudo, desliza, saboreando tudo o que pode ser saboreado. Como é senhor de si e se enquadra numa grandiosa e nobre família com amigos e amigas do coração, deveras mil vezes maiores do que os que se recusaram a ser seus amigos, pondo sempre reservas, é feliz e irresistivelmente atraente e autoconsciente. Não está mais preocupado com sua integridade e defesa. Todos ajudam a quem se ajuda a si mesmo no que é de mais básico e de sua obrigação. Ninguém o pode ferir, porque sua essência é inexpugnável.

                                              A melhor pregação é sua vida encantada

domingo, 31 de dezembro de 2017

RELIGIÃO E FILOSOFIA MÍSTICA

Um ensinamento autêntico e completo, comporta a devoção ou sentimento religioso e o autoconhecimento ou análise psicológica. Esta complementaridade não pode ser dissociada, mas caminhar par a par no caminho de libertação ou ascensão.
Um místico, a caminho da santidade precisa não só de amar o Ser, assim como de conhecer-se. Sem isto não há verdadeira religiosidade da qual resultam as virtudes e o poder sereno. No místico autêntico, todas as potencialidades brilham em simultâneo.
A autenticidade religiosa e mística liberta o praticante do excesso cerimonial, que é a forma exterior do culto religioso, a expensas do misticismo, que é o essencial.
Sem conhecimento de si mesmo, o santo extravia-se. E sem santidade, o místico torna-se demasiado mental no qual falta a sensibilidade de coração, condição necessária para que crie empatia com os demais. Podemos resumir, dizendo: não basta ser santo, mesmo consagrado, se este não for psicólogo e filósofo. Se não souber defender-se das tentações dos sentidos, dominando sua mente. Mente e coração, sabedoria e devoção precisam de se harmonizar e trabalhar em conjunto de maneira que se forme o homem realmente bom.
O homem cósmico, é o Verdadeiro Homem, no qual santidade e harmonia psíquica se adequam e complementam.
As verdades eternas não podem estagnar e serem tomadas como definitivas, mas ser o que vem a ser. Sem isto, cria-se o dogmatismo religioso, ou o fanatismo místico, que levam ao conflito, criando divisões e impossibilitando um ecumenismo profundo.

sábado, 9 de dezembro de 2017

SEM CRISE ASSUMIDA NÃO HÁ RENOVAÇÃO

Sabemos que tudo está bem, ou tudo está assim, assim?!
A maioria agacha-se atrás de muralhas defensivas, pensando que o problema é do outro.
Não sejas luz forçada para ninguém: sê luz para ti mesmo.
Não celebres, consecutivamente, o nascimento de ninguém: nasce tu.
Tu não precisas de ser grande, mas de ser tu mesmo.
O mundo não precisa de imitações, mas de renovações saídas da morte do que é velho.
O terceiro milénio não pode prosseguir com o velho paradigma: são precisos novos materiais. As crises consecutivas, e cada vez mais aflitivas, são disso prova.
Há algo de realmente belo escondido numa crise, seja ela individual ou coletiva, mas é preciso aceitá-la, suportá-la e amaciá-la até que rebente, ou se dissolva, tornando tudo saudável e pondo à vista a beleza inefável, vivente e reluzente.
Antes que tudo aconteça à escala global o homem, a nível individual, precisa responsabilizar-se por suas crises em vez de as plasmar na globalidade. Alguns já estão a fazer isso, já deitaram mãos ao trabalho. E você? Quer dar a sua contribuição?
Não basta olhar para trás saudosamente. Isso é estagnar. Não basta querer morrer para fugir ao problema, pois a crise vai consigo!
Mulher: " liberta a leoa que há em ti "
Homem: liberta o leão que há em ti.
Mas assumam, pela virtude, o controle. Não deem rédea solta. 
Vivam com fé, brandura, alegria e poder..

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

ENSINAR O CAMINHO DA VERDADE

Estamos habilitados a fazê-lo logo que a palavra que professamos está em sintonia com o que realmente somos, pois, de outro modo, induziríamos em erro quem ensinamos. É preciso ter alto poder de observação e alerta para evitar cair em tal erro.
Só é válido o ensinamento que experienciamos comprovadamente em nós, de forma original e imbuídos do senso de saúde e virtude inerentes. Será lamentável e desastroso professar aquilo de que não se está seguro, firmado no amor da Verdade, a quem se serve, do respeito por si próprio e do amor ao próximo.
 Qualquer tentativa de ajudar as pessoas, sem habilidade, denota fuga de si mesmo e interesse subtíl egoísta de as usar no sentido de fazerem e realizarem o que não conseguimos.
 Um longo período de preparação pessoal é necessário até sentir que já se compreende  e vive bem os ensinamentos a transferir. Ensinar o que não se sabe é motivo de queda vergonhosa e descaminho para ambas as partes.
É verdade que é maravilhoso propagar os princípios que conduzem à Verdade e que o trabalho em grupo, bem orientado, é assaz fulgurante e belo, o que alarga tanto os horizontes psíquicos e espirituais de quem ensina como de quem recebe os ensinamentos.
A melhor recompensa é a leveza, a elevação de espírito e consequente felicidade mútua após a sessão doutrinal.