Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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segunda-feira, 19 de março de 2012

AUTO-UNIDADE

Só em auto-unidade poderemos fazer o que é realmente certo e o fazemos com alegria e descanso renovados, embalados pela certeza de que não vivemos em vão e que as energias e propósitos não são desperdiçados.
Viver sem esforço, espontânea e fluentemente, é o que de mais belo se pode desejar. Já integrados e plenos de confiança, seguimos em frente e para o alto, indiferentes e impassíveis ao que quer que aconteça. Tudo o que surgir estará certo e para nosso bem. Não mais nos preocupamos com a dualidade , pairando acima dela em gozo e glória, cumprindo agora, conscientemente, nosso ideal na vida perfeita. Extinguidos os desejos inquietantes e ilusórios, ficamos e vivemos em paz perene com conforto , alegria e energia. Já não somos mais autores de nossa desgraça e destruição, pois deixamos  de estar em luta com nós mesmos. Ninguém mais nos pode prejudicar, porque não vamos mais contra nós e somos protegidos superiormente de forma admiravelmente infalível. Encontramos nosso Bem e nele vivemos, agimos e descansamos eternamente.
Auto-unidade, é a integração global do espírito no ESPÍRITO com Sua graça misericordiosa e paternal, com tudo agindo em harmonia. Tal como um rio que deseja chegar à foz, durante o percurso entre desfiladeiros e penedias, por vezes sujo e enlameado, o seu curso é travado, mas insiste, insiste, reúne forças e avança intrépido, ansiando pelo mar que é seu fim e descanso. Pelo caminho, junto às margens,  refresca árvores e torna semeaduras verdejantes. Já chegado à foz, descansa entregando-se, espreguiça-se e expande-se reconfortado, e a correnteza quase se anula. Já na foz, o mar com sua majestade vem ao seu encontro numa acalmia  enlevante e não se distingue o que é o rio e o que é o mar, mas o mar não se torna o rio, o rio torna-se o mar no mar e em silêncio!    

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