Precisamos de ter a coragem de dizer não à falsidade que nos impõem, procurando culpar-nos dessa falsidade. Não somos obrigados a assumir responsabilidade pelos problemas dos outros, mas pelos nossos. Fazendo isso, os fracos nos abandonam, o que constitui felicidade que se apodera de nosso coração.
Use sua própria força, reabilite a dignidade que lhe é inerente.
Aquele que prega a verdadeira espiritualidade não deve ficar preso a quem o ouve ou segue - preso psicologicamente -, aceitando paga emocional de qualquer tipo. O que resulta da verdadeira ajuda é a felicidade e alegria obtida pela elevação espiritual e psíquica, primeiro para o pregador, e depois para a pessoa ajudada. Isto já explicamos sucintamente na última parte da folha do Blog: «Enfrentar e Vencer a Depressão». Contribuindo para iluminar as pessoas, somos iluminados como acréscimo ao que já éramos. É iluminada de imediato a pessoa que nos ouviu e percebeu em seu coração o que ensinamos vindo de nosso coração. Devemos ter autoridade e autodomínio, não nos deixando envolver pela emoção.
O que vale para uma pessoa que prega é o que ela é realmente e não os elogios e gratificações que, eventualmente, lhe sejam dirigidos. As coisas devem ficar no seu lugar na justa medida, de forma que não se perca o equilíbrio psíquico e moral.
Há uma transformação mútua dos dois intervenientes: do pregador e do ouvinte. Pode haver cura acentuada ou não, mas o que realmente há é uma transformação interior de forma a reduzir o homem velho - o ego -, e a revelar o Homem novo - o Eu Verdadeiro, que já por si é um milagre. E Deus intervém em todo o processo de maneira sublime.
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