Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

NÃO PERMITIR QUE OS DEMAIS O EXPLOREM

Aprenda a responsabilizar-se por todos os seus pensamentos e atos, e, em extensão, por tudo que lhe acontecer. Não permita ser explorado e usado pelos demais para fins egoístas. Fique atento silenciosamente às supostas ajudas dos outros em troca de seus bens eternos. Não se deixe comerciar ou vender.
Evite reivindicar o que quer que seja exterior a si. Dê a si mesmo. Faça a si mesmo o que quer que os outros lhe façam. Não pense que eles são mais inteligentes ou mais bem - sucedidos que você. Não esbanje seus bens espirituais que tanto lhe custaram a alcançar. As pessoas débeis estão sempre prontas a trocar suas bugigangas pelo ouro psíquico de você, tentando ludibriá-lo subtilmente.
Só deve dar aos outros o que estritamente eles lhe pedirem, com o mínimo de sinceridade e necessidade. Não dê a mais nem a menos. Você consegue isso se já estiver firmemente estabelecido em si mesmo, ou seja, em Deus dentro de si, e, assim, não precisar de ficar possuído pela pessoa a quem dá, nem a possuir. Possessão é escravidão. Possessão é rejeição da dignidade e integridade psíquica e espiritual. É abandonar negligentemente o Reino de Deus pelo reino da morte.
Permita-se a sentir e a intuir que é Deus que dá através de você. Seja apenas meio de serviço e fique livre e em paz, não se abandonando a algo inferior. Eleve-se e eleve quem é ajudado. Esse é serviço autêntico. Não abandone nunca sua morada íntima sagrada. Ame. Viva. Desfrute.

CARIDADE

A caridade vem do amor que temos a Deus. É o amor em ação. Mas como ninguém pode dar o que não tem, primeiro o que precisamos é amar verdadeiramente, o que se seguirá de forma natural a ajuda comunitária. Mas onde estão as pessoas que querem realmente ser ajudadas? A maioria quer é consolo, alívio circunstancial imediato e sintomático, e pouco se importa com cura radical, embora superficialmente a deseje.
Para amar mesmo é preciso um elevado grau de pureza física, moral e psíquica, descartando paulatinamente todas as formas enganosas de amor.
Amar o próximo segue-se ao amor a Deus, o que inclui amor à nossa integridade, honra e dignidade como seres em que brilha o amor e a caridade.
Dar aos outros segue-se ao dar a si mesmo em primeiro lugar o que recebemos superiormente purificado. A dádiva verdadeira é edificante, nobre, revitalizante, curativa, causadora de alegria e confiança mútua na vida, e nunca poderá ser um mero ato público egoísta e humilhante. Dar é repartir o que de melhor temos em nosso coração e vida, sem contudo, nos exaurirmos. Só esta caridade é digna de reconhecimento e lembrança memorável. Falsas ajudas atrasam, deprimem e aniquilam. Isso não é amor caridoso.
                       «Onde houver caridade aí estará Deus» ( Leão Tolstoi )