A caridade vem do amor que temos a Deus. É o amor em ação. Mas como ninguém pode dar o que não tem, primeiro o que precisamos é amar verdadeiramente, o que se seguirá de forma natural a ajuda comunitária. Mas onde estão as pessoas que querem realmente ser ajudadas? A maioria quer é consolo, alívio circunstancial imediato e sintomático, e pouco se importa com cura radical, embora superficialmente a deseje.
Para amar mesmo é preciso um elevado grau de pureza física, moral e psíquica, descartando paulatinamente todas as formas enganosas de amor.
Amar o próximo segue-se ao amor a Deus, o que inclui amor à nossa integridade, honra e dignidade como seres em que brilha o amor e a caridade.
Dar aos outros segue-se ao dar a si mesmo em primeiro lugar o que recebemos superiormente purificado. A dádiva verdadeira é edificante, nobre, revitalizante, curativa, causadora de alegria e confiança mútua na vida, e nunca poderá ser um mero ato público egoísta e humilhante. Dar é repartir o que de melhor temos em nosso coração e vida, sem contudo, nos exaurirmos. Só esta caridade é digna de reconhecimento e lembrança memorável. Falsas ajudas atrasam, deprimem e aniquilam. Isso não é amor caridoso.
«Onde houver caridade aí estará Deus» ( Leão Tolstoi )
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