TUDO PODE SER MAGNIFICAMENTE ALTERADO

Nada, a não ser nossa falta de atenção, nos pode impedir que se atinja a vida mais alta. Todos os obstáculos são auto-erigidos, tais como: a autopunição, a autocensura e a autocondenação. Se nos recusarmos a erigi-los não existe mais punição e condenação.

A mente não vigiada tanto nos pode levar à perdição como, se tivermos controle sobre ela, nos pode levar à paz celestial. Ela é um instrumento precioso entre  o espírito e o corpo.

Quando na antepenúltima página se expressou, "Dá livre curso à tua mente", isso quer dizer que não se deve reprimi-la sob pena de se estancar a criatividade, mas usá-la para os desígnios sublimes ao serviço de Deus para com o próximo. Fazer a Sua vontade é o melhor alimento, a melhor cura, o melhor ganho, a melhor ação, o melhor viver e o maior descanso.

Não te identifiques com o mal, pois isso te impede de cumprir a vontade do Senhor e realizar a Sua obra, e de experimentares a alegria dos Anjos do Céu.

Sem a mente sob controle confundimos amigo com inimigo e caímos nas garras deste. Sendo assim, caímos na dolorosa armadilha de ter de recomeçar tudo de novo. E é muito triste levantar-cair, levantar-cair, em vez de, determinadamente, se manter firme  no Reino.

De nada adianta tentarmos repetidas vezes culpar os outros pelo que nos acontece, mas espiar o nosso comportamento relacional, e ver onde nos "vendemos" por uma ninharia. Jamais nos devemos "vender" aos outros, seja a que preço for. Devemos permanecer fiéis à nossa natureza original.

O nosso relacionamento com os outros, seja ele qual for e com quem for, tem de ser feito connosco no comando, e não na servidão. E isso não significa pressão ou violência para com eles, mas amor.

Prezemos a solidão interior em imaculada inocência, e não teremos problemas quando formos solicitados a um serviço externo ou a uma diversão. Tão simples e tão difícil: controle interno - controle externo. O segundo é uma consequência natural e merecida do primeiro.

                              A pessoa aprende mais pelo exemplo do que pelas palavras.

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« Eu não vejo, Senhor, em que é que o caminho que a Vós conduz seja estreito: não o vejo carreiro, mas estrada real.»

                                                                   « SENHOR, 

                                             AQUELE QUE VOS AMA REALMENTE  

                                             VAI TRANQUILO POR UMA ESTRADA

                                                             AMPLA E REAL.»

                                                                           (Santa Teresa de Ávila)