«As relações da alma com o espírito divino são tão puras que é ímpio procurar interpor ajudas.»
(Ralph Waldo Emerson)
Precisamos de lançar um olhar para o imediato e próximo, erradicar as ervas mentais daninhas, nossas e dos demais, tornando possível o renascer da luz, em vez de tentarmos o ilícito e impossível. Além de que deve-se viver, resplandecer, caso contrário é uma fuga às responsabilidades pessoais.
O conhecimento de si mesmo é de real importância no progresso do caminho e não pode ser dissociado da devoção mística. Conhecer-se é autoanalisar-se imparcialmente como se estivéssemos observando outra pessoa, não com a intenção de descobrirmos os maneirismos superficiais apenas, e que em geral tomamos por carácter ou personalidade, mas o bem e o mal relativos e subtís da natureza humana. Quase todos pensam que se conhecem, mas a coisa não é assim tão fácil como parece. Quando, através de experiência em experiência formos ganhando a coragem intrépida de nos vermos como somos, o que for falso cai para o lado, e, em seu lugar, surge a realidade impessoal acompanhada de clareza e conforto. Nada nos é mais benéfico do que descobrirmos por nossos esforços e meios a verdade que liberta. Por vezes a verdade nos é revelada em momentos de certo alheamento e quietude, outras ocasiões isto só acontece depois de termos passado por um choque que constitui a largada ou perda do que é falso em nós. Isto pode ser considerado como uma limpeza, purificação ou penitência.
O facto de nos vermos como realmente somos, e não como pensamos que somos, é a verdadeira saúde mental em ação e marca o início do fim da autodestruição inconsciente. Amiudadas vezes a pessoa que reza pensa que está a ser sincera nos seus rogos de desejos de libertação mas, se não tiver cautela, se não se conhecer, pode estar, inconscientemente, a pedir o extremo oposto - para que seus defeitos sejam conservados. Daí o não ser atendida.
A absoluta sinceridade é curadora. Ela permite a libertação com um enérgico gesto.
O facto de nos vermos como realmente somos, e não como pensamos que somos, é a verdadeira saúde mental em ação e marca o início do fim da autodestruição inconsciente. Amiudadas vezes a pessoa que reza pensa que está a ser sincera nos seus rogos de desejos de libertação mas, se não tiver cautela, se não se conhecer, pode estar, inconscientemente, a pedir o extremo oposto - para que seus defeitos sejam conservados. Daí o não ser atendida.
A absoluta sinceridade é curadora. Ela permite a libertação com um enérgico gesto.
Precisamos de preservar o homem interior - o homem novo -, e estar atentos aos resquícios do homem velho, a carcaça, que tenta sempre recuperar terreno perdido. Quanto maior o avanço, maiores são as investidas. Lembremo-nos da intuição e do estado de modéstia que são as melhores formas de resistência.
O estado de paz e realização sublime não está separado da consciência plena desse maravilhoso estado.
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