Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

DESCARTE-SE DO FALSO SENSO DE IDENTIDADE

O leitor não é seus sentimentos adquiridos por aderência emocional ao meio em que se insere. Pela repetição, eles se transformam em vícios e defeitos. Imponha-se ao meio, pleno de confiança pelo seu Eu Verdadeiro, e não permita, silenciosamente, que estranhos lhe ditem regras.
Aquele que descobriu seu Eu Verdadeiro encontrou sua fonte de bem, felicidade e prazer verdadeiros. Não precisa de depender do falso prazer proporcionado por outrem, nem de andar à mercê das manias deles. Portanto, considere do fundo do seu coração, que esta fonte de bem é a mais elevada saúde mental que lhe diz, por intuição, quando se deve misturar com o meio, bem como se arredar dele e recolher-se na paz interna. No entanto, quer se volte para o exterior, quer se volte para o interior, você está em paz, porque é conduzido de maneira infalível.
Lembre-se que o perigo mental está em viver separado da Realidade Universal, ou seja, de seu Eu Verdadeiro. Esse perigo consiste em ficar dependente do Falso Senso de Identidade, ou seja, daquilo que no seu íntimo ainda está por curar e redimir, aquilo que você tem medo de si e o condiciona a ter medo e ser frágil aos outros e ser colhido por eles.
Sempre que o leitor ou leitora estão em ânsias, nervosos, que não sabem o que fazer de si, ou estão com pressa de ir para lado nenhum, estão fora de seu Eu Verdadeiro e a viverem um falso senso de identidade. O que os faz buscar o prazer (fuga) em si ou fora, em vez de deixarem que a Verdade assuma o comando, dentro da razão, dando-lhes um estado de amor e contentamento,  é porque estão separados da realidade interna já referida. Nesse isolamento vocês se sentem infelizes, frustrados, sem apoio verdadeiro.
Não imponha rótulos classificativos de personalidade à sua pessoa. Aquilo que pensa de si se transforma, pela repetição, em realidade, pois você é o resultado de seus pensamentos. Pense com decência, de forma nobre, elevada, e deixe que a Realidade revele o que realmente você é.
Não precisa de criar um código de conduta. Ele já vem com sua Essência. Não a troque por nada deste mundo. Preze-a acima de tudo.
Paulatinamente os convido a abandonarem o falso senso de identidade que cria dor, ansiedade e medo, assim como frustração após frustração.
                                             Fiquem em paz.


sábado, 11 de fevereiro de 2017

NÃO DEIXES QUE DECIDAM POR TI

É você o centro das suas vontades e decisões, ou fica à espera que os demais decidam por si e confirmem o que deve fazer, como e quando?! Esta é a grande batalha da vida, sermos nós próprios, isto é, universais.
Que ninguém tenha dúvidas a este respeito: enquanto não se avantajarem muito para além do pessoal, a vida é muito precária, fútil e enfadonha.
Por que damos muito valor e admiração ao ator principal dum filme? Porque ele decide sozinho o rumo a tomar, de forma que tudo se conjugue para um final feliz e digno de coragem, sem se importar com as consequências que tenha que enfrentar. Ele arrisca-se!
Se você fica à mercê dos outros, constantemente, não tem por que se queixar se as coisas derem para o torto. Fique sozinho, pense sozinho, pois, se o fizer, a Realidade Cósmica assumirá o comando consigo. Não é bonito e deveras belo isto?! Mas é preciso que o leitor dê o primeiro passo sem se sustentar com os apoios habituais.
Não há coisa mais magnífica que o poder do pensamento acreditado. Quando você quer realmente com toda a profundidade do seu ser, o espírito fica calmo e em unidade consigo. Neste estado de pura plasticidade da mente, a solução surge com agradável poder e encanto.
É preciso tomar decisões diárias e difíceis uma vez por outra? Certamente! A vida é cheia de surpresas, e o que é mais belo é aquilo que nos encanta, preenche e realiza. Um dia em que não tenhamos coisas difíceis para fazer, não é grande dia, não é verdade?
Vocês tomam a atitude certa quando, espiritualmente, estão bem sustentados por meditação e reflexão contínuas.
Se as coisas falharem, acalme-se e interiorize-se. O espírito dividido não o leva a lado nenhum. Esgota-o, isso sim!
Uma decisão é correta quando: corpo, mente e espírito se abalançam a agir, sempre com o espírito em supremacia. 
Deixe-se levar por algo mais que suas forças rotineiras, algo inefável, cheio de amor e infalibilidade. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

NÃO SE SUBSTITUA A NINGUÉM

Já dissemos que «todo o homem deve vir em seu próprio socorro.» Ninguém tem a obrigação moral e psicológica de abandonar sua integridade essencial para se colocar no lugar de outra pessoa, jamais.
O que se pode, e é louvável fazer, é ajudar quem precisa, ser solidário, pois um coração cheio transborda em amor e amizade para os demais.
O maior e mais nobre trabalho místico é despertar nos demais - homens e mulheres -, a perceção de sua filiação divina e levá-los à iluminação, de forma que, depois, caminhem por si tendo essa luz como orientação e alento.
Uma vez, uma senhora amiga, colega indireta de trabalho, numa fábrica de Produtos Alimentares, numa conversa que se proporcionou entre nós, disse: «Tenho ajudado muitas pessoas, as quais se valem das minhas palavras aconselhadoras. Mas, com o tempo comecei a sentir-me inquieta e fraca e a ter de recorrer ao hospital no estado de doente, porque as pessoas não paravam de descarregar sobre mim todo o tipo de queixas sobre sintomas vários.» Após profundo e curto diálogo, concluiu: «Tenho a partir de agora de tratar mas é de mim, olhar pela minha saúde e integridade. E os outros que façam o mesmo.»
Só devemos auxiliar os demais se o resultado for proveitoso para ambos. Além disso, se tivermos autoridade. Se assim não for, correremos o risco de nos perdermos - a nós e a quem tentamos ajudar.