Já dissemos que «todo o homem deve vir em seu próprio socorro.» Ninguém tem a obrigação moral e psicológica de abandonar sua integridade essencial para se colocar no lugar de outra pessoa, jamais.
O que se pode, e é louvável fazer, é ajudar quem precisa, ser solidário, pois um coração cheio transborda em amor e amizade para os demais.
O maior e mais nobre trabalho místico é despertar nos demais - homens e mulheres -, a perceção de sua filiação divina e levá-los à iluminação, de forma que, depois, caminhem por si tendo essa luz como orientação e alento.
Uma vez, uma senhora amiga, colega indireta de trabalho, numa fábrica de Produtos Alimentares, numa conversa que se proporcionou entre nós, disse: «Tenho ajudado muitas pessoas, as quais se valem das minhas palavras aconselhadoras. Mas, com o tempo comecei a sentir-me inquieta e fraca e a ter de recorrer ao hospital no estado de doente, porque as pessoas não paravam de descarregar sobre mim todo o tipo de queixas sobre sintomas vários.» Após profundo e curto diálogo, concluiu: «Tenho a partir de agora de tratar mas é de mim, olhar pela minha saúde e integridade. E os outros que façam o mesmo.»
Só devemos auxiliar os demais se o resultado for proveitoso para ambos. Além disso, se tivermos autoridade. Se assim não for, correremos o risco de nos perdermos - a nós e a quem tentamos ajudar.
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