Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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quinta-feira, 24 de maio de 2018

TODOS OS VERDADEIROS ARTISTAS SÃO MÍSTICOS

O artista partilha a experiência e convoca os outros a fazerem o mesmo.
Todo o fracasso na vida se deve ao emperramento da criatividade, assim como a depressão e a neurose são originadas pelo "sufocamento" do Eu Verdadeiro em cada um. O Eu Verdadeiro é fonte de vida e de juventude criativa, devido às experiências profundas e sublimes que brotam de dentro para fora.
A pessoa - toda a pessoa-, quer expansão, liberdade, fluência. E isto não pode ser padronizado, mas exige espontaneidade e libertação de amarras.

«Os dons de todos os grandes artistas de nossa raça deveram-se, em grande parte, ao fato de que eram místicos. A música de Mozart, o desafio de Mahler, a pintura de da Vinc, a visão ardente de Adrienne Rich não realizam exatamente isto: despertam o místico em cada um de nós, encontrando tamanhas expressões de graça e beleza? Não se assemelha a arte à própria existência, fonte de assombro e admiração, portanto mais uma fonte para nosso misticismo? Os grandes artistas invariavelmente são grandes místicos e os grandes místicos são grandes artistas - poetas da alma. Jamais compreenderemos o verdadeiro dom do artista, a menos que possamos compreender que a fonte de seus dons na verdade é a visão mística. Creio que isto ajuda a explicar por que tanto o artista como o místico têm sido reduzidos a um papel periférico na era moderna newtoniana.» (Matthew Fox) 

sábado, 12 de maio de 2018

A FORÇA E O DOMÍNIO DA PREGAÇÃO INTEGRAL

Precisamos de ter a coragem de dizer não à falsidade que nos impõem, procurando culpar-nos dessa falsidade. Não somos obrigados a assumir responsabilidade pelos problemas dos outros, mas pelos nossos. Fazendo isso, os fracos nos abandonam, o que constitui felicidade que se apodera de nosso coração.
Use sua própria força, reabilite a dignidade que lhe é inerente.
Aquele que prega a verdadeira espiritualidade não deve ficar preso a quem o ouve ou segue - preso psicologicamente -, aceitando paga emocional de qualquer tipo. O que resulta da verdadeira ajuda é a felicidade e alegria obtida pela elevação espiritual e psíquica, primeiro para o pregador, e depois para a pessoa ajudada. Isto já explicamos sucintamente na última parte da folha do Blog: «Enfrentar e Vencer a Depressão». Contribuindo para iluminar as pessoas, somos iluminados como acréscimo ao que já éramos. É iluminada de imediato a pessoa que nos ouviu e percebeu em seu coração  o que ensinamos vindo de nosso coração. Devemos ter autoridade e autodomínio, não nos deixando envolver pela emoção.
O que vale para uma pessoa que prega é o que ela é realmente e não os elogios e gratificações que, eventualmente, lhe sejam dirigidos. As coisas devem ficar no seu lugar na justa medida, de forma que não se perca o equilíbrio psíquico e moral.
Há uma transformação mútua dos dois intervenientes: do pregador e do ouvinte. Pode haver cura acentuada ou não, mas o que realmente há é uma transformação interior de forma a reduzir o homem velho - o ego -, e a revelar o Homem novo - o Eu Verdadeiro, que já por si é um milagre. E Deus intervém em todo o processo de maneira sublime.

sábado, 5 de maio de 2018

A NECESSIDADE DE UM ECUMENISMO PROFUNDO

Todas as religiões do Mundo devem unir-se, embora mantendo as diferenças, que não são básicas, mas também todas as culturas, ciências e artes.
Para que possa florescer um renascimento planetário, as religiões precisam arrepender-se de suas ofensas, fazendo uma profunda reflexão, voltando-se para dentro de si próprias. Só assim, as culturas, ciências e artes seguirão o exemplo.

«A penitência por mim exigida não é simplesmente uma metanóia  individual ou "transformação do coração." O Espírito é Aquele que "torna todas as coisas novas" e a renovação que anseio ver é a renovação das próprias igrejas. Para que isto aconteça, as igrejas têm de confessar seus pecados, implorar o perdão, ser esvaziadas, abandonadas e começar mais uma vez com o paradigma novo mas muito antigo do Cristo Cósmico.» (Matthew Fox)

Sem uma transformação íntima o homem não deixará de ser o lobo do homem, e a Terra e sua Natureza poucas ou nenhumas hipóteses terão de regeneração revitalizante.

«Quando uma civilização não possui uma cosmologia, ela não é apenas cosmicamente violenta, mas cosmicamente solitária e deprimida. É possível que a verdadeira causa das drogas, do álcool e dos hábitos de entretenimento que assolam nossa sociedade não resida exatamente nos "reis das drogas" de outras sociedades, mas na solidão cósmica que persegue a nossa própria sociedade? Talvez o álcool seja uma cosmologia líquida e as drogas uma cosmologia rapidamente assimilável para pessoas desprovidas de uma verdadeira cosmologia. Observadora perspicaz da natureza humana de nossa época, a psiquiatra Alice Miller compreende o contrário da depressão não como júbilo, mas como vitalidade. Qual a nossa vitalidade nos dias de hoje? E qual a vitalidade de nossas instituições de culto, educação, política, economia? É possível que toda a nossa civilização esteja deprimida porque nos falta a perspectiva do Cristo Cósmico?» (Matthew Fox) 

segunda-feira, 30 de abril de 2018

SAUDAÇÕES E AGRADECIMENTOS



Envio um caloroso abraço aos leitores e leitoras do Blog - A Fluência da Vida -, espalhados por vários países do mundo, em especial aos quatro mais assíduos, Portugal, Brasil, Estados Unidos e Rússia, e ainda, Alemanha, Ucrânia, Reino Unido, França, Índia, Holanda, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Açores e Madeira (Portugal), sem esquecer, naturalmente, todos os outros, pois igualmente me são muito caros! 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

RENOVAÇÃO É REJUVENESCIMENTO

A verdadeira renovação torna nova a própria pessoa, dando-lhe vitalidade, novas forças e poder criativo. Não se trata de mascarar o antigo com uma nova fachada por cima do usado, velho e cristalizado. Ela é grandiosa quando tem a magia pura de alcançar o maior número de pessoas, aproximando-se da universalidade. 
A pessoa que deseja do fundo do coração renovar-se - porque não vê outra alternativa tangível -, atira-se para a frente e para o alto com fé e um grito pela liberdade. Ela não olha a consequências, pois algo  maravilhoso a tange com verdadeiros sussurros interiores, apontando-lhe o caminho, não um caminho já trilhado, mas inédito e abrangente!
Um indivíduo que quer avançar, mas não consegue fazê-lo sem largar as muletas, não pode arrepiar caminho. É preciso uma coragem nobre e intrépida, mergulhar na solidão cósmica acalentadora e doce, e deixar-se levar, vendo a obra nascer.
A cada passo, precisamos de subir mais um degrau na escada cósmica, sem olhar para trás, pois como podemos obter revitalização, se permanecemos o que somos?!
Tudo nos  murmura ao coração o que devemos fazer, se tivermos vigilância perspicaz e espírito sensível voltado para a beleza inenarrável.

                                                 Não adie, seja hoje o que deve ser.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

IDENTIFICAÇÃO E NÃO - IDENTIFICAÇÃO

Uma coisa ou situação que não tem solução, solucionada está. Logo, tem solução: aceitá-la como ela é.
Não se sintam diminuídos por não vencerem sempre! Saibam perder, quando devem perder e saibam ver o ganho vindo já a caminho: isto é sabedoria.

          Identificação, leva à tensão nervosa. Inversamente - impessoalidade -, leva à paz de espírito.

Acautelem-se contra as doenças do tipo psicossomático - que não são poucas -,  e serão senhores de vossa vida, dignidade, saúde e alegria.
Impessoalizar-se, é aderir à sabedoria libertadora e, por conseguinte, à paz sagrada unificadora.
Identificar-se, é aderir ao negativismo e, por conseguinte, ao nervosismo dispersivo.
Libertar-se, é soltar todas as amarras e, assim, fluir, deslizar, flutuar, ir na onda, deixar rolar, permitir acontecer, não forçar as coisas: muitos nomes para tentar definir o gosto de viver!

segunda-feira, 26 de março de 2018

EXPRESSÃO SAGRADA

A divindade se expressa em cada um de nós de forma única, inigualável e irrepetível. E isso faz com que nos amemos uns aos outros e nos admiremos, vendo-a espelhada no irmão ou irmã.
Somos tão únicos que qualquer semelhança é uma mancha na nossa alma divina.
Arrisquemo-nos a ficar sós, sem amparo, para que o milagre possa surgir, e agradeceremos esta bendita coragem. Como poderemos criar algo de belo se nos ancoramos naquilo que já existe?!
Para dar à luz é preciso ultrapassar o medo que nada mais é que agarrar-se a algo ressequido e inútil que entorpece a alma. Ela tem de estar desperta e inocente, cheia de doçura.
O Homem só consegue criar se for iluminado e se conhecer o que o entrava de ser livre. Qualquer ajuda é um grilhão contra a criatividade, seja aquela de que tipo for. Ele não poderá deixar de ser renovador, cintilante, brilhando por si mesmo.
Aprendemos com quem sabe, para depois nos elevarmos criativamente, dando de nós aos outros para que o processo flua sem cessar, e, assim, saibamos e sintamos o que é a vida eterna, pela qual há tanto tempo ansiávamos .
Jamais nos devemos esquecer, que os ensinamentos doravante se baseiam em dois pilares indissociáveis: devoção e autoconhecimento. Sem isto, o homem perde-se e quem o ensina.
Autoajuda, tem de ser o ponto fulcral, básico, do autoconhecimento, quer para uns quer para outros. Porém, é de fundamental importância haver ordem e disciplina, mas também doçura e paciência para quem não sabe. Autocritica e autoobservação imparcial precisam seguir juntas, e uma autopaciência a toda a prova, sem autopunição, são os meios de defesa de quem ensina.