Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A BELEZA DA NATUREZA


É super maravilhoso fazermos uma caminhada, sem motivo, sentindo a brisa fresca no rosto, sob um sol brilhante e o azul do céu. No percurso aproveitamos a oportunidade de olhar as árvores com seus ramos e folhas oscilando ao vento num sussurro gostoso, bem como as flores em sua beleza e multicolorido. Tudo isto numa atitude divertida, sem palavras, descrições e análises. O corpo sente-se folgado, rejuvenescido, e a mente fresca e enlevada.
Caminhem, amigas e amigos, gozem os jardins da Natureza gratuita e sempre ao dispor. Saiam da rotina e dos pensamentos tristes, e deem asas à vossa natureza espontânea.
Alguém é capaz de descrever o gosto de um pêssego? E a vida é assim, além das palavras...
É encantador ver e afagar um gatinho, relaxado e apoiado em suas patinhas, olhando tranquilo, olhos pisqueirinhos, querendo dormir. Ele está tranquilo, naturalmente, mas, se se apresenta uma iminência, torna-se enérgico, ágil e dinâmico.
É bom olhar para uma pessoa, olhos nos olhos, e sentir que não há nervosismo, segunda intenção, interesse, mas sim comunhão, naturalidade e ternura.
Um dia estávamos sentados num banco sobre a relva, no Parque da Cidade, a cerca de três metros  de um grande lago com gaivotas, patos de vários tamanhos e origens, pombas e passarinhos. O  dia estava ameno, era de manhã, e uma brisa fresca permeada de um sol não abrasador, faziam parte do contexto. Pessoas ao longe passavam, mas isso não nos importava, não interferia. Estávamos ali para namorar beleza, desfrutar em profundidade. Fazendo um esforço para não fazer esforço, mais e mais, sentimo-nos perto e intimamente com o ambiente circundante. Despertos e com os sentidos refinados, observamos com alegria que dois patinhos de tamanho médio, bonitos e graciosos, caminhavam vindos de trás de nós, calmos e sem medo, e foram colocar-se alapadinhos, em fila, um à frente do outro, entre nós e o lago, à distância de meio metro de nossos pés e com as cabecitas voltadas para a água serena e bela.
Entretanto, um conjunto grandioso de gaivotas, patos e pombas, levantava voo ligeiramente circular com linda mestria. Com alegria, tivemos a perceção do movimento do voo.
Foi uma experiência fascinante, memorável e renovadora.
Elevamo-nos ao nível em que o pensamento descritivo desaparece e só existe o Fluir Natural.

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