Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

PARA O CONHECIMENTO DE SI MESMO E DOS OUTROS

O conhecimento de si mesmo são os óculos que o habilitarão a conhecer os demais.
Para se conhecer tem de abrir mão da segurança psicológica. O psiquiatra suíço Carl Jung assinalou que um dos principais inimigos da autodescoberta é o desejo de segurança.
É necessária coragem, paciência e persistência para praticar a Observação Silenciosa Imparcial já assinalada em uma das folhas do Blogue e que, repetindo, consiste em observar passivamente a mente sem identificação, isto é, sem medo, aceitação, rejeição, análise ou classificação. Este exercício pode mostrar-nos que não somos tão bons como pensávamos nem tão maus como temíamos ser, e despoleta a superação do bem e do mal e, por conseguinte, do dualismo ou sono psíquico, revelando uma nova força e a capacidade automática de conhecermos os outros profundamente. Tem ainda o condão de eliminar, por não sermos participantes interferentes mas agentes imparciais, problemas inconscientes obstrutores do desembaraço na vida.
Se nos perguntarem como é que a simples observação pode efetuar tudo isto, a melhor resposta é: façam a experiência e ficarão a saber com acuidade.
Psicologicamente, o homem é invisível, declarou o genial místico norte-americano Vernon Howard.
As pessoas são como a Lua... mostram-nos apenas um dos seus lados, observou Arthur Schopenhauer, de acordo com interesses e necessidades, desejos e receios. Assim, a forma científica de as conhecer é pelo significado e ordem da primeira frase deste texto.
Quando não compreendemos uma situação, pensamento, relacionamento ou um incidente chocante, classificámo-los de desagradáveis, não os queremos enfrentar e remetêmo-los para o subconsciente onde ficam a causar mal estar e a impedir a criatividade.
O homem sábio evita acumular problemas, compreendendo-os no momento em que se apresentam, e, assim, mantém a mente livre e desimpedida.
Se quisermos conhecer as pessoas sem os procedimentos apresentados, corremos o risco de as vermos como elas querem ser vistas ou ainda como desejamos que sejam. Pode até acontecer que vejamos defeitos nelas e estes sejam um reflexo dos nossos próprios (projeção).
Conhecer as pessoas como elas realmente são em seu estado de adormecimento,  livra-nos de sermos usados, explorados e enganados pelas mesmas, mas nós, ao nos conhecermos primeiro, libertamo-nos do sono.
E como é que o autoconhecimento proporciona poder? Porque, pela imparcialidade da auto-observação silenciosa, verificamos que não somos nem o bem nem o mal  observados, e estes se extinguem dando origem ao aparecimento da realidade imortal que somos, a qual é poder verdadeiro. E o milagre da observação silenciosa imparcial não pode ser expresso,  tem de ser experimentado pessoalmente. «O melhor não pode ser explicado em palavras» (Leão Tolstoi).  

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