«Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!» (S. Lucas, 6:20)
Se queremos ser ricos verdadeiramente, façamo-nos pobres primeiramente. A verdadeira pobreza é contentamento, ou seja, ausência de apego não só a bens materiais, mas também a ilusões e preconceitos. A segurança, aquela que não se teme perder, está naquilo que se é, e não no que se tem. Só assim se pode gozar o que se tem, e não nos faltará o necessário porque pomos nossa fé no essencial.
Enquanto não estivermos sem nada, sem as riquezas que atravancam nossos armários mentais, e que nos fazem opulentos de orgulho, vaidade e arrogância, a simplicidade equivalente à doçura inocente de uma criança não pode emergir;
Enquanto não nos contentarmos com o estritamente necessário, e gastarmos no supérfluo na tentativa de nos sentirmos seguros quanto ao imprevisível e desconhecido, estamos amealhando moedas psicológicas que mais não são que deitar barro à parede confundindo-o com a forte argamassa;
Enquanto pensarmos que medalhas, louvores e honrarias conferem algo de valor ao eu eterno, estamos a confundir fachadas aparentes com a rocha da realidade;
«É preciso reprimir o amor
do louvor humano porque toda a glória
dos justos está em Deus.»
(Santo Agostinho), em A Cidade de Deus.
Enquanto supusermos que falar bonito por adoração à própria palavra proferida e endeusamento a si próprio, esquecendo e passando por cima do que deveria ser dito com decência, piedade e temor a Deus, para proveito próprio e do próximo, estamos a transpirar mais falsidade. O falso pensamento tem asas e cria raízes!
Enquanto fizermos caridade aparente como aqueles que supostamente ajudam os pobres arvorando-se como defensores dos desfavorecidos, e que mais não fazem do que lhes baterem a carteira, querendo ficar na fotografia para que possam parecer bons aos olhos do público, esquecendo aquela máxima, «Que a tua mão esquerda não saiba o que faz a direita», estamos a praticar um mau serviço que nos torna incapazes de receber o Reino de Deus. Precisamos de aprender a ajudar sem machucar, elevando, como já se disse numa das páginas, como se estivéssemos servindo ao próprio Senhor, com amor, devoção e anonimato.
«Os ricos fazem tudo pelos pobres, menos descer de suas costas.» ( Leão Tolstói ), Místico e escritor russo;
Enquanto pensarmos que a acumulação de conhecimentos livrescos nos torna sábios aos olhos dos outros e nos dá segurança, embora o conhecimento técnico seja indispensável, estamos a esquecer que a verdadeira cultura é a perceção da sabedoria não humana que nos aproxima do divino. Esta deve preceder e acompanhar aquela como luz e guia. Se não for assim, o avanço tecnológico pode transformar os homens em máquinas conduzindo-os à alienação de si mesmos e de Deus, por não se governarem pela ética.
«Vem criador Espírito de Deus,
Visita o coração dos teus fiéis
E com a graça do Alto os purifica.
Paráclito do Pai, Consolador.
Sê para nós a fonte de água viva,
O fogo do amor e a unção celeste.
Nos sete dons que descem sobre o mundo
Nas línguas que proclamam o Evangelho,
Realiza a promessa de Deus Pai.
Ilumina, Senhor, a nossa mente,
Acende em nós a caridade,
Infunde em nosso peito a fortaleza.»
Enquanto fizermos caridade aparente como aqueles que supostamente ajudam os pobres arvorando-se como defensores dos desfavorecidos, e que mais não fazem do que lhes baterem a carteira, querendo ficar na fotografia para que possam parecer bons aos olhos do público, esquecendo aquela máxima, «Que a tua mão esquerda não saiba o que faz a direita», estamos a praticar um mau serviço que nos torna incapazes de receber o Reino de Deus. Precisamos de aprender a ajudar sem machucar, elevando, como já se disse numa das páginas, como se estivéssemos servindo ao próprio Senhor, com amor, devoção e anonimato.
«Os ricos fazem tudo pelos pobres, menos descer de suas costas.» ( Leão Tolstói ), Místico e escritor russo;
Enquanto pensarmos que a acumulação de conhecimentos livrescos nos torna sábios aos olhos dos outros e nos dá segurança, embora o conhecimento técnico seja indispensável, estamos a esquecer que a verdadeira cultura é a perceção da sabedoria não humana que nos aproxima do divino. Esta deve preceder e acompanhar aquela como luz e guia. Se não for assim, o avanço tecnológico pode transformar os homens em máquinas conduzindo-os à alienação de si mesmos e de Deus, por não se governarem pela ética.
«Vem criador Espírito de Deus,
Visita o coração dos teus fiéis
E com a graça do Alto os purifica.
Paráclito do Pai, Consolador.
Sê para nós a fonte de água viva,
O fogo do amor e a unção celeste.
Nos sete dons que descem sobre o mundo
Nas línguas que proclamam o Evangelho,
Realiza a promessa de Deus Pai.
Ilumina, Senhor, a nossa mente,
Acende em nós a caridade,
Infunde em nosso peito a fortaleza.»
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