«Tens uma convicção; guarda-a para ti mesmo, diante de Deus. Feliz é aquele que não se condena a si mesmo no acto a que se decide.»
São Paulo aos Romanos, 14:22
Ter convicções firmes é das satisfações mais fascinantes que se podem obter. E isto porque, a negação disso, é a prova de um espírito dúbio e contraditório.
Queremos que as pessoas acreditem em nós? Para isso, temos de defender nossas ideias como únicas e inéditas, ainda que todo o mundo esteja contra e a nossa vida corra perigo!
Em primeiro lugar, o escritor, professor ou mestre tem de acreditar naquilo que escreve. E o que escreve é de inspiração divina. Assim, saberá do valor intrínseco de suas palavras. No entanto, também é verdade que a obra só está completa quando for exposta à luz do dia, isto é, quando o público esteticamente a vir e saborear como complemento e aprovação final do trabalho. Por outras palavras, quando o trabalho for útil aos outros, outros esses que lhe darão o veredito final. Mas o autor foi o primeiro a responsabilizar-se pela veracidade do que afirma, publica ou cria, como no caso, por exemplo, da obra de um escultor. Ele executa a obra, mas o público é que a confirma.
No caso das ideias místicas, filosóficas, e ainda mais, religiosas, a responsabilidade é muito mais profunda por estar em causa a sobrevivência espiritual e psíquica das pessoas. E com a vida não se brinca, pois quem estraga tem que pagar.
Seja verdadeiro consigo. Coloque as coisas no seu devido lugar.
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