Espiritualizar a vida, é realizá-la.
Só o que é realmente invisível - no sentido puro do termo - é que é verdadeiro.
- O que é a simplicidade?
- É a clareza e a honestidade que levam à paz de espírito.
Os problemas não devem ser em parte resolvidos nem arrancados um por um. Geralmente é isso que se faz, mas chegamos a um momento crucial em que eles têm de ser arrancados todos de uma só vez. É nessa altura que surge a iluminação: a Luz eterna que brilha permanentemente e em toda a área, varrendo tudo o que é imprestável e inútil, pondo amostra, e em função, o real. Realizar, espiritualmente falando, é santificar todas as potencialidades humanas e metafísicas que trazemos dentro, é pôr a vida a brilhar.
Todo o mal que há no homem é composto de inúmeros pequenos males, mas este mal é um estado anômalo a superar e não a temer. Devemos penetrar no próprio medo e deixar que nos devore, mas sem termos medo. Se assim fizermos, ele se desvanece e só fica em evidência a realidade imortal onde não pode haver medo. E a realidade nos comporta, nos integra, eleva e diviniza: não estamos separados dela. É nossa verdadeira vida, una e imutável.
Se dissemos que o mal é composto de inúmeros pequenos males, chegou o momento de dizermos que a verdade que está dentro de nós, é composta de inúmeras pequenas verdades que se interligam e reforçam sinergicamente como elementos de um exército real, imbatível, que vence o suposto império do mal.
Muito simplesmente, a falsidade no homem é a ausência de realidade imortal. É no sentido de nos tornarmos verdadeiramente reais, que devemos trabalhar em nós mesmos. Não tenhamos medo de dissolver o eu falso que é a base do mal individual. E não tenhamos medo de viver sem ele, pois a ausência nos diviniza. Ou, falando mais simplesmente, nos ilumina.
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