Resistir às tentações restaura o equilíbrio e a tranquilidade emocional. Ceder-lhe conduz à degradação e ao afastamento do destino superior do homem, conforme o nível e a gravidade da queda.
Acompanhar as almas santas e seguir-lhes o exemplo casto e suave de vida, é uma boa oportunidade de permanecermos incólumes e serenos. Elas nos gravam na alma inenarráveis lições sublimes que jamais se esquecem. O melhor ensinamento é aquele que se obtém quando as palavras se calam, cedendo o lugar ao sagrado silêncio.
Uma tentação começa com um pequeno pensamento, aparentemente inocente que, por descuido da pessoa, se vai somando a outros até à consecução do ato aviltante. Aí terá perdido o controle mental fundado na razão e na verdade.
«Viver no corpo, para além do corpo, é próprio não da natureza humana, mas divina.»
Resistir às tentações consiste em não pensar nelas, não mirar o móbil delas e fugir à ocasião. A mente não deve andar à deriva e desocupada dos pensamentos divinos. Quanto mais o indivíduo for desleixado, e sem ocupação condigna, produtiva quer para si quer para os outros, mais se sujeita a ocupar a mente com pensamentos doentios e a atrair miséria. É preciso libertar-se de tudo o que é mau e permanecer puro. E isso só a iluminação pode conceder, associada a uma inabalável e determinada vigilância da mente.
É preciso escolher as companhias e os amigos: os melhores são os que nos ajudam a permanecer elevados, desinteressadamente; os que têm empatia para connosco, independentemente das coisas que temos, mas do que somos.
É preciso escolher as companhias e os amigos: os melhores são os que nos ajudam a permanecer elevados, desinteressadamente; os que têm empatia para connosco, independentemente das coisas que temos, mas do que somos.
Quanto mais formos espirituais, menos precisamos de prazeres baixos e impróprios. Uma emoção é imprópria, quando sai fora do alcance da razão e do bom senso.
A escuridão foge das pessoas puras e castas, que irradiam suave encanto, cheio de luz, e que estão ao abrigo das tentações.
Cuidado com as obsessões doentias e psíquicas. Isso é falta de universalidade no viver, por prisão a ideias fixas, sem flexibilidade renovada e fluente.
A espiritualidade autêntica, não fingida, é felicidade.
A espiritualidade autêntica, não fingida, é felicidade.
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