Caros Leitores!

Este espaço tem como finalidade promover nas pessoas o autoconhecimento e consequente autoajuda. São ensinamentos mistico-filosóficos baseados nas grandes e profundas verdades da vida. Destina-se ainda a um debate destes princípios entre o autor e os leitores, sob a forma de perguntas e respostas. Todos querem uma vida e um mundo melhor, não é verdade?! É disto que trata este oásis em meio ao mundo perturbado.

Saudações,

António Moreira de Sousa

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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

DESPRENDIMENTO

Se o leitor se apegar muito a uma coisa, mais difícil é libertar-se dela. Mas se a gozar pelo seu valor real e não pela aparência, e sem a interferência nociva do desejo, é como o Sábio que desfruta de tudo sem ficar preso a nada. As coisas boas e naturais da vida são frugais, se deixarmos que sejam o que são, sem querermos acrescentar nada nem retirar. Elas nos acariciam e mitigam o coração, o que jamais o artificialismo enganoso consegue fazer. «Em nenhuma situação da vida, encontrarás deleites e prazeres se não estiveres preparado para tornar leves os teus problemas e não permitires que eles te perturbem.»
«Aplica a tua razão às dificuldades: poderás suavizar as situações duras e ampliar as estreitas e suportar as pesadas.» (Séneca)
Viver livre, desprendido, é ter a noção sempre presente de que devemos ser senhores de nossa mente e de nossos sentidos, firmados na razão da verdade, embora envolvidos nas coisas deste mundo. Estas, mesmo as boas, são apenas para nos assegurarem a sobrevivência física, dando conforto, e não para nos escravizarem. Usamos as coisas pela utilidade e conveniência, e não pela sedução das mesmas. Compete-nos não nos esquecermos disto: Manter a integridade e a liberdade, apesar de embrenhados nas lides diárias da vida.
Quando encontramos o Eu divino por antes começarmos a descrer do ego, este passa para segundo plano. O Eu divino passa a exercer a supremacia de comando, submetendo ao seu poder o ego, sob o nosso desejo e concordância absoluta, pois não queremos mais gato por lebre e estamos suficientemente avisados do que nos convém, e que é de nossa natureza divina.

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